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O Livro
Esta obra é composta de
justas inversões
ajustados jusversinhos,
em versão juridiquês remasterizada.
(habemos poesia)
A Autora
Yasmin Maria Cardoso Batista é baiana, natural de Feira de Santana. Para fins profissionais, é graduada em Direito pela Universidade Estadual de Feira de Santana e pós-graduada em Direito Processual Penal. Atualmente, está licenciada da advocacia, exercendo os ofícios de servidora pública do Ministério Público do Estado da Bahia e docente do curso de graduação em Direito nas cadeiras ligadas ao Direito Penal e Direito Processual Penal.
É autora da obra “A maçã que (ainda) não foi mordida” e escreve porque precisa, porque pulsa poesia todos os segundos do seu dia e, às vezes, quando pode ou lembra, traduz-lhe em caracteres, signos e símbolos do seu ser-estar no mundo.
Alguns Poemas do Livro
-
Do direito à livre iniciativa de dar trabalho
É livre para fins de arbítrio
o direito ao pleno exercício
a dar bastante trabalho.
Incomodar por pensar diferente,
caminhar fora do assoalho,
irritar por soar irreverente,
recusar pisarem no próprio calo.
Desagradar por ser real gente
e se aceitar quando falho.
É plenamente permitido
trabalhar na própria evolução
É totalmente consentido
progredir na sua melhor versão.
Para buscar a própria felicidade
se assumir, real, de verdade.
Ser genuíno na concepção.
É sentimentalmente autorizado
ser bom trabalhador
e fazer de bom grado
o ofício do amor,
advertir o mal estado
para gostar do seu labor.
Ser intenso e inteiro.
Emprestar o bom humor
até o décimo terceiro
e dar o aviso prévio ardenizado:
se não for pra fazer da labuta
minha maior realização
cancela a missão,
permuta,
eu prefiro pagar uma multa,
quiçá uma demissão-
eu quero mais é dar trabalho.
Laudo Pericial de um amor culposo
Causa mortis: parada súbita.
Após uma longa instrução dentro do quarto, ele sabia que já estaria condenado em todas as instâncias.
O crime?
Assassinato de amor culposo: matá-lo quando não há a intenção de amar.
Pior: meliante contumaz na reiteração delitiva.
O concurso imaterial de sentimento já dava sinais de bagunça interna há tempos, justificando a cumulação com o dano na alma e abandono de incapaz de se doar sozinha.
Todos foram cometidos com indolor eventual (quando se assume o risco de produzir a indiferença).
A qualificadora?
Meio ardiloso e cruel: mediante o descaminho de relação e a escalada de fraude emocional.
"Foi em legítima defesa do ego"- ele admitiria.
Para ela, não importava.
Houve conduta, nexo causal, e, principalmente, houve tipicidade de romance.
O único privilégio que gozava o infrator era aquela que havia acabado de perder.
Ironicamente, o silêncio do réu foi o maior paradoxo de autoincriminação daquela ocorrência, sem direito à discussão posterior de mérito.
Até a retroatividade imperou maléfica em seu desfavor:
"ainda ontem você jurou um para sempre que nem amanheceu".
Não, a secura da lei não era nada perto do solo afetivo dele.
Ambos sabiam que a falta de emoção não excluía a modalidade tentada do pseudoamor e a ninguém deveria ser dado desacontecer a lei do afeto.
Não havia excludente a se alegar, não cabia recurso nem choro, já havia ocorrido o trânsito em jogado, publicado na rede, registrado na boca do povo, agora era uma questão de aguardar o transcurso lento do tempo.
Ela sabia que o habeas não seria utilizado tão cedo em seu coração.
A prisão em que se encontrava era uma cela especial, inacessível mesmo ao restante inquisidor do convívio de sua cadeia interna e de inquisidor já bastava o luto e seu prazo fatal indeterminado.
Apesar de o réu ser ele, a maior pena estava sendo cumprida por ela: a restrição do direito ao esquecimento e o cerceamento da liberdade a amar feliz.
Só queria poder alegar uma escusa ou sofrer de incapacidade relativa de consciência para poder esquecer apenas por uma fração de segundos tudo aquilo.
Lá dentro, a sentença maior gritava:
"alguns amores serão para sempre mesmo imprescritíveis".
Da injúria do silêncio
Às vezes o silêncio do réu
sente sem consentir,
cala sem acalentar.
Às vezes o eco da ausência
traveste maior violência
do que as palavras mais ofensivas
seriam capazes de proferir.
-a injúria do silêncio grita.
O Toma Aí Um Poema
O Toma Aí Um Poema é um projeto potente de leitura e divulgação de poesia lusófona. Começou em 2020 como podcast, depois virou revista literária interativa e hoje é uma editora preocupada com a emancipação dos autores. É considerado um dos projetos literários mais inovadores da atualidade e soma resultados incríveis:
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