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Finalizada em 06/07/2024
Livro IN DUBIO PRO VERSOS, de Yasmin Maria Cardoso Batista
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Edição e publicação do livro IN DUBIO PRO VERSOS, de Yasmin Maria Cardoso Batista | Toma Aí Um Poema
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O Livro


 

Esta obra é composta de 

justas inversões

ajustados jusversinhos,

em versão juridiquês remasterizada.

 

(habemos poesia)


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A Autora 

 

Yasmin Maria Cardoso Batista é baiana, natural de Feira de Santana. Para fins profissionais, é graduada em Direito pela Universidade Estadual de Feira de Santana e pós-graduada em Direito Processual Penal. Atualmente, está licenciada da advocacia, exercendo os ofícios de servidora pública do Ministério Público do Estado da Bahia e docente do curso de graduação em Direito nas cadeiras ligadas ao Direito Penal e Direito Processual Penal.

 

É autora da obra “A maçã que (ainda) não foi mordida” e escreve porque precisa, porque pulsa poesia todos os segundos do seu dia e, às vezes, quando pode ou lembra, traduz-lhe em caracteres, signos e símbolos do seu ser-estar no mundo.

 

 

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Alguns Poemas do Livro

 

  1. Do direito à livre iniciativa de dar trabalho

 

É livre para fins de arbítrio

o direito ao pleno exercício

a dar bastante trabalho.

 

Incomodar por pensar diferente,

caminhar fora do assoalho,

 

irritar por soar irreverente,

recusar pisarem no próprio calo.

Desagradar por ser real gente

e se aceitar quando falho.

 

É plenamente permitido

trabalhar na própria evolução

É totalmente consentido

progredir na sua melhor versão.

 

Para buscar a própria felicidade

se assumir, real, de verdade.

Ser genuíno na concepção.

 

É sentimentalmente autorizado

ser bom trabalhador

 

e fazer de bom grado

o ofício do amor,

 

advertir o mal estado

para gostar do seu labor.

 

Ser intenso e inteiro.

Emprestar o bom humor

 

até o décimo terceiro

e dar o aviso prévio ardenizado:

 

se não for pra fazer da labuta

minha maior realização

 

cancela a missão,

permuta,

 

eu prefiro pagar uma multa,

quiçá uma demissão-

eu quero mais é dar trabalho.

 

 

Laudo Pericial de um amor culposo

 

Causa mortis: parada súbita.

Após uma longa instrução dentro do quarto, ele sabia que já estaria condenado em todas as instâncias.

O crime?

Assassinato de amor culposo: matá-lo quando não há a intenção de amar.

Pior: meliante contumaz na reiteração delitiva.

O concurso imaterial de sentimento já dava sinais de bagunça interna há tempos, justificando a cumulação com o dano na alma e abandono de incapaz de se doar sozinha.

Todos foram cometidos com indolor eventual (quando se assume o risco de produzir a indiferença).

A qualificadora? 

Meio ardiloso e cruel: mediante o descaminho de relação e a escalada de fraude emocional.

"Foi em legítima defesa do ego"- ele admitiria.

Para ela, não importava.

Houve conduta, nexo causal, e, principalmente, houve tipicidade de romance.

O único privilégio que gozava o infrator era aquela que havia acabado de perder.

Ironicamente, o silêncio do réu foi o maior paradoxo de autoincriminação daquela ocorrência, sem direito à discussão posterior de mérito.

Até a retroatividade imperou maléfica em seu desfavor:

"ainda ontem você jurou um para sempre que nem amanheceu".

Não, a secura da lei não era nada perto do solo afetivo dele.

Ambos sabiam que a falta de emoção não excluía a modalidade tentada do pseudoamor e a ninguém deveria ser dado desacontecer a lei do afeto.

Não havia excludente a se alegar, não cabia recurso nem choro, já havia ocorrido o trânsito em jogado, publicado na rede, registrado na boca do povo, agora era uma questão de aguardar o transcurso lento do tempo.

Ela sabia que o habeas não seria utilizado tão cedo em seu coração.

A prisão em que se encontrava era uma cela especial, inacessível mesmo ao restante inquisidor do convívio de sua cadeia interna e de inquisidor já bastava o luto e seu prazo fatal indeterminado.

Apesar de o réu ser ele, a maior pena estava sendo cumprida por ela: a restrição do direito ao esquecimento e o cerceamento da liberdade a amar feliz.

Só queria poder alegar uma escusa ou sofrer de incapacidade relativa de consciência para poder esquecer apenas por uma fração de segundos tudo aquilo.

Lá dentro, a sentença maior gritava:

"alguns amores serão para sempre mesmo imprescritíveis".


 

Da injúria do silêncio

 

Às vezes o silêncio do réu 

sente sem consentir,

cala sem acalentar.

  

Às vezes o eco da ausência

traveste maior violência 

do que as palavras mais ofensivas

seriam capazes de proferir.

 

-a injúria do silêncio grita.

 

 

O Toma Aí Um Poema

yz6vTsR.pngO Toma Aí Um Poema é um projeto potente de leitura e divulgação de poesia lusófona. Começou em 2020 como podcast, depois virou revista literária interativa e hoje é uma editora preocupada com a emancipação dos autores. É considerado um dos projetos literários mais inovadores da atualidade e soma resultados incríveis:

 

1k+ autores lidos |   1k+ poetas publicados    | 1 milhão de players

 

Orçamento - 50 exemplares (2600 Reais)

 

Impressão Gráfica | 800,00

Material de envio e fretes | 600,00

Serviços Editoriais | 700,00

Registros, solicitações, taxas | 400,00

Margem de segurança | 100,00

 

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