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O Museu Worikg é uma iniciativa de três mulheres indígenas de uma mesma família de Kaingang cujo propósito de vida é lutar pela causa indígena e divulgar sua cultura Kaingang. O Museu Worikg nasceu desse propósito. Construído inicialmente por pura teimosia e muita força de vontade, hoje ele recebe regularmente a visita de escolas, educadores e visitantes ocasionais. O acervo pertencia a Jandira Umbelino, cujo nome indígena era Nhã nhaty, matriarca da família falecida há quatro anos. Lá, além dos objetos do acervo, está presente aquilo que não se toca, apenas se sente: a cultura imaterial. Localizado na reserva indígena Aldeia Índia Vanuíre, no município de Arco-Íris, oeste do estado de São Paulo, o Museu Worikg foi construído entre a casa da família e a casa de reza. Toda a estrutura do museu e da casa de reza foi construída pela própria família, com material coletado na aldeia e utilizando técnicas ancestrais.
Ao visitar o museu, além de conhecer um pouco da história do povo Kaingang, o visitante também vivência o modo de vida Kaingang. O grupo liderado pelas três indígenas, denominado Grupo Cultural Kaingang, faz apresentações de danças e cerimônias, oferecem oficinas de artesanatos indígenas e há também vivências com comida típica ao redor da fogueira e pleno contato com a natureza nos passeios pelas trilhas na mata.
O local escolhido para a reconstrução do Museu Worikg fica na aldeia e foi habitado pelo índio João, avô de Dirce Jorge, uma das líderes, e pai de Jandira. Foi neste local que Jandira nasceu e cresceu, sempre cuidando da preservação da mata e das nascentes do córrego Coiós. A pedido de Jandira, após seu falecimento suas descendentes continuaram cuidando da mata e das nascentes. E, é neste solo sagrado que elas fortalecerão suas raízes e de seus descendentes.
A mudança de local, portanto, é um antigo chamado que elas finalmente decidiram atender.
As três líderes kaigang são membros da mesma família: a mãe Dirce e as duas filhas Susilene e Lucilene. Por serem da linhagem feminina, elas tiveram o privilégio de aprender com suas avós e bisavós o que não está documentado nos livros de história e antropologia. Os trabalhos domésticos, os artesanatos, as comidas, as histórias, a espiritualidade, a estética corporal, a cerâmica, a coleta de alimentos, o cultivo da roça, as sementes crioulas e a lida com a natureza são o verdadeiro legado que elas ganharam de suas grandes avós ancestrais. Assim, elas são índigenas kaingangs mulheres que agora reescrevem e redefinem sua própria cultura. E esse legado ancestral e espiritual é o símbolo de sua luta e resistência.
O nome Worikg (que se pronuncia “Voríqui”) representa essa força sagrada e feminina: o nome da índia que povoou a Aldeia, cujo significado em kaingang é “Sol Nascente”. O "Museu Worikg", portanto, é liderado pelas três kaingangs: líderes, mães e educadoras. A educação que elas prezam, no entanto, não é apenas a educação formal da sociedade ocidental letrada e intelectualizada, mas sim a educação da floresta, das plantas, dos animais, dos minerais, do sol, da lua, das estrelas e sobretudo dos ancestrais.
Susilene Elias de Melo Deodato
Susilene nasceu na aldeia Índia Vanuíre. É assistente de pajé (Kujã na língua kaingang), artesã, e lidera o grupo cultural Kaingang da T.I. Vanuíre. É curadora da exposição “Resistência já! Fortalecimento e união das culturas indígenas – Kaingang, Guarani Nhandewa e Terena” do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE-USP). É também idealizadora, criadora e curadora do museu Worikg. Susi fez o curso “Museologia para Indígenas” em 2017. Participa anualmente do Encontro Paulista para Questões Indígenas e Museus, da Semana do Índio de Tupã e da Semana Tupã em Comemoração ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, entre outras ações do Museu Índia Vanuíre. Em 2016 participou do I Encontro de Museologia Indígena do Oeste Paulista. Como gestora e curadora do Museu Worikg, participou do Fórum Estadual de Museus Indígenas do Ceará, 2018.
Lucilene Melo
Lucilene assim como sua irmã Susilene e sua mãe Dirce nasceu e cresceu na aldeia Índia Vanuíre. Ela é gestora e curadora do Museu Worikg e participa anualmente do encontro paulista de questões indígenas e museus. Participa todos os anos também da semana do índio no Museu Índia Vanuire de Tupã-SP e foi uma das integrantes do primeiro encontro do fórum de museus indígenas no estado do Ceará no ano de 2015. Atualmente Lucilene só tem uma idéia em mente: unir forças com sua irmã e sua mãe e reconstruir o museu Worikg para divulgar a cultura Kaigang.
Dirce Jorge Lipu Pereira
Dirce é pajé (Kujã) e mãe de Susilene e Lucilene. Nasceu na tradição da T.I. Vanuíre, onde aprendeu a maior parte das suas habilidades de artesã. Dirce é também curadora da exposição "Bravos Kaingang. Tahap!" do Museu Índia Vanuíre de Tupã-SP e lidera o grupo cultural Kaingang da T.I. Vanuíre. Dirce participa assiduamente dos eventos e ações pelas causas indígenas, como o Encontro Paulista Questões Indígenas e Museus, Semana do Índio de Tupã e da Semana Tupã em comemoração ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, Saberes e Fazeres Indígenas, entre outras ações. É idealizadora, criadora, gestora e curadora do Museu Worikg. Na cidade de Tupã-SP e região, junto com suas filhas, é figura conhecida de todos que se sensibilizam pela causa indígena por suas manifestações, reivindicações e por sua luta incansável pela aldeia e pela causa dos índios.
Meta 1 (R$2000,00)
RECONSTRUÇÃO DA ESTRUTURA DO MUSEU WORIKG
Local escolhido: área dentro da reserva, próximo a um córrego e em local de mata preservada. O local já foi habitado por gerações anteriores da família, que sempre o consideraram um solo sagrado.
Tipo de construção: feita quase inteiramente com material coletado na área da reserva, como o teto de sapé. As paredes serão erguidas com bambus ou eucalipto tratado que serão comprados. A opção peça compra do material baseou-se na não necessidade de derrubar mata nativa, em especial aquela que ficará contígua ao museu e que a família preserva há várias gerações. A técnica de construção empregada é a que elas aprenderam com seus pais e avós e será feita em esquema de mutirão familiar. Assim, o valor arrecadado será destinado inteiramente à compra de material: bambu e eucalipto.
Meta 2 (R$8500,00)
PERFURAÇÃO DO POÇO E INSTALAÇÃO HÍDRICA E ELÉTRICA
Para o recebimento dos visitantes do museu com o oferecimento das vivências, oficinas e também para o trabalho de comunicação e de gestão do museu será necessário perfurar um poço para captação de água potável, bem como a construção de um banheiro.
Meta 3 (R$20000,00)
CONSTRUÇÃO DAS CASAS
As casas das três mulheres serão construídas ao lado do museu. Uma das casas, da pajé Dirce já está em fase de construção. Essa meta tem como objetivo arrecadar fundos para a finalização da primeira casa e a construção das casas da Susilene e da Lucilene. A maior parte do valor será destinado a compra de materiais. A mão de obra será quase inteiramente de familiares, amigos e voluntários.
TELA EM ACRÍLICO PARA O LANCE DE R$600,00
Jozz é um artista, ilustrador, pesquisador acadêmico e autor de livros de histórias em quadrinhos. Já trabalhou com inúmeras editoras e produtoras de cinema de animação. Em seu trabalho artístico procura abordar questões políticas e sociais que perpassam os temas indígenas, latino-americanos e das lutas dos trabalhadores. Nesta tela o artista retratou dois chocalhos sagrados que representam o chocalho da kujan (pajé em kaingang) e o chocalho da assistente de kujan.
Portifolio: www.jozz.com.br
Instagram: @jozz_ilustrador
Facebook: jozzilustrador
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R$20
Agradecimento e nome no mural
Você recebe um email de agradecimento e seu nome é gravado no mural a ser fixado no museu.
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R$50
Video de agradecimento
Você recebe por email um vídeo de agradecimento e seu nome é gravado no mural a ser fixado no museu.
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R$100
Visita com zarabatana
Você recebe um email e vídeo de agradecimento, seu nome é gravado no mural a ser fixado no museu e você poderá visitar nosso museu e ganhar uma zarabatana.
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R$600
Pintura de chocalhos sagrados (foto no f
O primeiro lance de R$600,00 ganhará uma tela exclusiva do artista Jozz. O artista é ilustrador, pesquisador acadêmico e autor de livros de histórias em quadrinhos, sempre procurando abordar o tema indígena. Portifólio em: www.jozz.com.br. A tela é uma pintura de dois chocalhos sagrados: um da kujan (pajé) e outro de sua assistente . Medida: 40cmX30cm. Frete não incluso no valor.
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R$800
Vivência com pernoite
Você recebe por email um vídeo de agradecimento, seu nome é gravado no mural a ser fixado no museu e você pode participar de uma vivência de final de semana com comida típica, rituais e cerimônias. Sob agendamento.
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